Depois de muito bem aproveitada a viagem de avião, chegamos em terra firme. Procedimentos padrão no aeroporto, pegamos nossas malas, e fomos em busca de um dos disputados taxis! Por sorte, logo avistamos um livre, já fomos chamando o motorista para colocar as malas no porta-malas e fomos entrando, ansiosas para chegar logo ao hotel. Ele entrou no carro, passamos o endereço e perguntamos se era muito longe do aeroporto, uns 20 minutos ele respondeu, pois não tinha trânsito, levando em conta que já era umas 2h da manhã. Tentamos observar as paisagens pela janela, mas como estava bem escuro, logo nos entediamos. Os olhares voltaram a se encontrar, aproximamos nossos corpos, sentadas lado a lado, começamos a falar baixinho, tentando disfarçar o assunto para que o taxista não tentasse se intrometer, não deu certo. Ele logo começou a puxar assunto, perguntando de onde estávamos vindo, o motivo de estar na cidade… Enrolamos as respostas, sendo o mais breve possíveis, deixando claro que não estávamos interessadas em conversa. Nos olhamos, e cochichamos, que não estava mais dando pra segurar a vontade de nos beijarmos novamente. Me aproximei ainda mais dela, enquanto falava em seu ouvido, acariciava seu rosto, passando o braço por trás de sua nuca, e suavemente ia encostando meus lábios em seu ouvido, e seu pescoço. Podia ouvir seus suspiros, sua respiração ficando ofegante, seu coração acelerar! Ela não aguentou de vontade, virou o rosto e me beijou, um beijo intenso, cheio de desejo, ignorando o taxista. Nos abraçamos com força, passando as mãos em nossos corpos. Não sei quanto tempo ficamos nos beijando, mas o tempo parou, ou melhor, voou, logo sentimos o carro parando numa freada brusca, e a porta se abrindo. Quando olhamos, o taxista já estava com as malas na calçada. Aprovamos sua rapidez.
Entramos no hotel, realmente, não se pode esperar bom atendimento durante a madrugada. Fizemos check in, com certeza deixando os responsáveis em dúvida sobre nosso relacionamento, pois confirmaram várias vezes a reserva do quarto casal, não duplo. Subimos pelo elevador, junto com o carregador de malas, entre sorrisos maliciosos, de mãos dadas, meio que abraçadas, tentando acabar com a enorme vontade que tínhamos uma pela outra. Finalmente, chegamos ao andar, no quarto. Dispensamos o rapaz, largamos as malas logo na porta de entrada e nos enrolamos num merecido e esperado beijo, querendo que o tempo parasse nesse final de semana.
Num misto de urgência por nossos corpos e calma, desejo de aproveitar cada segundo, cada centímetro, fomos tirando as roupas uma da outra, beijando pescoço, ombros, pude ver se perto seu lindo corpo, sua pele bronzeada, seu sorriso ainda mais lindo enquanto tirava minha roupa e conhecia meu corpo. Tirei seus óculos, a joguei na cama, abri sua calça, beijei sua pernas, num movimento rápido, ela se virou, deitou sobre mim, fitou meus olhos, e sussurrou em meu ouvido: “Quero você, agora!” Sua voz deliciosa me fez delirar. Esticou meus braços junto ao corpo, segurou os pulsos junto ao colchão, me deixando imóvel, e foi beijando meu corpo, meus seios, minha barriga, meu quadril, mordeu minhas pernas, mesmo sem tirar a calça. Soltou meus braços, com força, a puxei pelos cabelos, e beijei sua boca. Fui levantando, levando ela em direção ao banheiro. Foi abrindo minha calça, me encostou na parede, acabou de tirá-la, me virou de costas, mordeu meu bumbum, arranhou de leve minhas costas, beijou minha nuca, me enlouquecendo. Virei de frente para ela, tirei seu sutien, e fomos até o banheiro, que parecia ser muito longe.
Nos desgrudamos por um segundo, ligamos o chuveiro, e entramos debaixo d'água. Os beijos continuaram, ficando cada vez mais desejosos. Afastei sua calcinha, ela puxou minha mão, me segurando com força, e colocando minhas mãos para trás. Impossível lutar contra, deixei me levar, me entreguei. Ela voltou a beijar meus seios, a suspirar em meu ouvido, colocou seu corpo bem junto ao meu se ajoelhou, beijando meu umbigo e puxando de lado minha calcinha. Começou a lamber bem de leve, enquanto soltava minhas mãos e ia me acariciando, tirando a calcinha de uma vez. Me olhou nos olhos novamente, com um olhar gostoso de mais, cheio de tesão, levantou minha perna esquerda, enquanto eu tentava manter o equilíbrio, e começou a beijar a parte interna da coxa, passando a língua ainda mais próximo da minha virilha, já podendo sentir meu calor, e o quanto estava molhada, pulsando. Com a mão direita, firmava minha perna em seu ombro, me acariciava. Sua mão esquerda, gulosa, procurava minhas costas, me apertava com força, empurrando meu corpo contra seu rosto, passando a mão entre minhas pernas em busca do calor ainda mais intenso. Colocou um dedo dentro de mim, me tirando um gemido e um tremor por todo corpo. Pude sentir seu suspiro também, aumentando seu desejo, sua vontade de tudo. Deixei me levar pelo prazer. Ela foi sentindo meu gosto, com sua língua, me devorando. Ela logo percebeu que eu ia gozar, então parou, beijou minhas pernas novamente, me fazendo suspirar e a soltar meu corpo, fazendo com que me segurasse com força. Se levantou, me beijou, e não tirou sua mãos de mim. Puxou meu cabelo, e colocou novamente um, ou dois dedos dentro de mim, talvez eram três, estava entregue aquela mulher. Intensificou os movimentos, enquanto me pedia baixinho no ouvido, “Goza pra mim!” Não resisti mais, a abracei forte pela nuca e pela cintura, gemendo em seu ouvido, e gozei em suas mãos. Meu corpo todo estremeceu, ficou pesado, e eu, minha alma, leve, livre de qualquer pudor.
Olhei em seu olhos, brilhando de desejo, respiração ofegante, não conseguíamos parar de nos beijar, de nos sentir. Fomos nos ensaboando, lavando os cabelos, em meio a uma conversa de poucas palavras, mas muitos elogios. Sentimos nossos corpos, pelos olhos, pelas mãos, por todo nosso corpo. Banho terminado, pegamos as toalhas, e resolvemos pedir algo para comer. Sentamos na cama, conferimos o cardápio, e fizemos o pedido. Enquanto aguardamos, nossos corpos se enrolaram novamente pela cama. Jogamos para longe as toalhas, enquanto admirávamos e curtíamos nosso encaixe perfeito. Desejo interminável. Enlaçamos nossas pernas, logo estávamos ofegantes novamente, misturando nosso calor, misturando nossos fluídos, que escorriam pelas coxas, já estavam iimpregnados no lençol. Nesse instante, tocou a campainha, nem lembrávamos que havíamos pedido a “janta”. Rimos, nos desgrudamos, e ela foi atender a porta, enquanto eu me enrolava nas cobertas.
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